IN THE NEIGHBORHOOD | ENTREVISTA MOLLIE & MO
Wednesday, November 25, 2015É costume dizer que duas cabeças pensam melhor que uma e neste caso não foi diferente. Estivemos à conversa com a Marina e a Cristina, ambas sócias da Mollie & Mo - produtos de decoração e vestuário para criança - para saber um pouco mais sobre a marca, a decoração e vestuário na vida dos mais pequenos.
Mudaram recentemente de nome. Muitos conhecem-vos por “Quadrinhos da Mó”. Contem-nos um pouco sobre o vosso percurso e o porquê desta mudança.
(Cristina) No meu caso já começou há uns anos, quando comecei a desenhar e participar no processo criativo de vestuário. Desenvolvi um gosto enorme por este trabalho ao longo do tempo até que um dia senti um vazio no mercado de retalho para adolescentes dos 12 aos 14 anos. Nesse momento lancei o meu negócio a "TCHEP". A parceria com a Quadrinhos da Mó surgiu por iniciativa própria. Eu ia a passar e reparei que a loja estava para alugar. Resolvi entrar e fazer a pergunta porque só vendia online e a particulares. Na altura houve uma certa empatia entre nós as duas, a Marina ia deixar a loja para se dedicar mais ao atelier, sem ponto de venda ao público. Acabamos por nos juntar e usar as duas a loja, eu o ponto de venda, a Marina o Atelier e assim completar o negócio uma da outra.
(Marina) A Mollie & Mo surge na medida em que a “Quadrinhos da Mó” era já um nome muito redutor para a oferta de produto que tínhamos, uma vez que começamos de um modo muito pequeno, muito caseiro e sem grande ambição. As coisas evoluíram e o Gustavo, que trabalha um pouco mais a parte comercial achou que faria sentido abrir uma loja física e expandir a oferta. Na altura eu já achava que o nome não tinha força suficiente, mas já tínhamos muitos seguidores nas redes sociais e fomos sempre adiando esta mudança. Até que depois de várias tentativas de proposta de nome (todas elas chumbadas pelo Gustavo - risos) surgiu a Mollie & Mó e todos adoramos. Mantivemos o “Mó” porque desde pequena que a minha avó me chamava Marinó e fazia sentido para mim continuar com esse bocadinho que me diz tanto.
(Cristina) No meu caso já começou há uns anos, quando comecei a desenhar e participar no processo criativo de vestuário. Desenvolvi um gosto enorme por este trabalho ao longo do tempo até que um dia senti um vazio no mercado de retalho para adolescentes dos 12 aos 14 anos. Nesse momento lancei o meu negócio a "TCHEP". A parceria com a Quadrinhos da Mó surgiu por iniciativa própria. Eu ia a passar e reparei que a loja estava para alugar. Resolvi entrar e fazer a pergunta porque só vendia online e a particulares. Na altura houve uma certa empatia entre nós as duas, a Marina ia deixar a loja para se dedicar mais ao atelier, sem ponto de venda ao público. Acabamos por nos juntar e usar as duas a loja, eu o ponto de venda, a Marina o Atelier e assim completar o negócio uma da outra.
(Marina) A Mollie & Mo surge na medida em que a “Quadrinhos da Mó” era já um nome muito redutor para a oferta de produto que tínhamos, uma vez que começamos de um modo muito pequeno, muito caseiro e sem grande ambição. As coisas evoluíram e o Gustavo, que trabalha um pouco mais a parte comercial achou que faria sentido abrir uma loja física e expandir a oferta. Na altura eu já achava que o nome não tinha força suficiente, mas já tínhamos muitos seguidores nas redes sociais e fomos sempre adiando esta mudança. Até que depois de várias tentativas de proposta de nome (todas elas chumbadas pelo Gustavo - risos) surgiu a Mollie & Mó e todos adoramos. Mantivemos o “Mó” porque desde pequena que a minha avó me chamava Marinó e fazia sentido para mim continuar com esse bocadinho que me diz tanto.
A Mollie & Mó é a possibilidade de expandir o nosso negócio pelo mercado internacional com loja online, como tal, mais cedo ou mais tarde teríamos de mudar de nome. No início houve alguma confusão por parte dos clientes, não sabiam muito bem como reagir, pensavam que só iriamos ter a parte de atelier aberta, a funcionar apenas por marcação. Contudo fui explicando a fusão entre a TCHEP e a “Quadrinhos da Mó” e a possibilidade de termos uma parte de vestuário e decoração infantil no mesmo espaço e foram aceitando.
Quem são a Mollie e a Mo? São personagens? Mascotes? Como é que elas são?
(Marina) Para já não, mas não é uma ideia abandonada. Gosto muito de literatura infantil e já me lembrei de criar um género de mascote, porque faz sentido haver uma imagem que nos caraterize. Um dia a minha filha Caetana virou-se para mim e disse: “Oh Mãe a Mollie é mesmo nome de sereia!” e tudo partiu daí, a estrela do mar surgiu também da conversa. Contudo para já é uma ideia a trabalhar.
Quem são a Mollie e a Mo? São personagens? Mascotes? Como é que elas são?
(Marina) Para já não, mas não é uma ideia abandonada. Gosto muito de literatura infantil e já me lembrei de criar um género de mascote, porque faz sentido haver uma imagem que nos caraterize. Um dia a minha filha Caetana virou-se para mim e disse: “Oh Mãe a Mollie é mesmo nome de sereia!” e tudo partiu daí, a estrela do mar surgiu também da conversa. Contudo para já é uma ideia a trabalhar.
Quais são as principais preocupações a ter num espaço infantil?
(Marina) Eu penso como mãe nesse sentido, procuro sempre que o quarto seja confortável, prático, funcional e não seja muito complicado no dia-a-dia de arrumar. A chave é termos poucos elementos, quatro ou cinco almofadas, de forma a facilitar a arrumação. Se tivermos tudo no lugar certo é mais fácil ter tudo organizado e bonito. Por vezes noto que os clientes não sabem muito bem o que querem, e então tento que falem de cores e de gostos e opto por um tema, mostro alguns tecidos e fazemos opções.
Os standards convencionais usam o azul para os meninos e o rosa para as meninas. Sabem explicar-nos porquê?
(Cristina) Eu acho que esses standards vêm um bocadinho da educação que recebemos e do nosso tradicionalismo. Hoje em dia já se varia muito. Em Espanha por exemplo usam muitos padrões para meninos, cheios de cornucópias, com tons variados. Cá já é diferente, fomos educados de modo a aceitar essa conceção.
(Marina) A minha filha só gosta de cor-de-rosa. Até no carnaval por muito que se varie a fantasia, a cor tem de ser cor-de-rosa. Eu acho que as meninas, principalmente as mais pequenas têm essa tendência, é muito raro uma menina dizer que não gosta de cor-de-rosa. No caso dos rapazes acho que essa conceção já não acontece de forma tão vincada. Contudo lá em casa, por exemplo, cada um dos meus filhos tem uma caneca de cor diferente, e por acaso uma é azul e a outra cor-de-rosa. Quando alguma das coisas vai parar às mãos do Vicente ele diz logo: “Isto não é meu, é da Caetana!”. Nós inconscientemente incutimos isso às nossas crianças. Hoje em dia os pais também estão abertos a outras opções e já apostam em tons como cinza, verde-água, lilás, laranja, entre outros. É uma questão de gosto, de abertura, de experiência. Não acho que seja algo que tenha que ser uma regra, mas é algo que ajuda as crianças a perceber a distinção entre géneros.
Neste momento quais são os tons que consideram unissexo?
Verde-lima, verde-água e cinza.
O que aconselham a uma grávida que não sabe o sexo do bebé?
Neste momento a nossa proposta seria apostar num tom neutro como o cinza e num tom pastel como o verde-água. São cores que facilmente ficam bem num menino como numa menina. E depois os acessórios dizem o resto. No âmbito da decoração achamos que as pessoas só começam a definir quando sabem o sexo do bebé. No vestuário já é diferente, acabam por apostar primeiro nos brancos, cremes e só depois mais tarde é que fazem um complemento.
No caso de haver mais do que um filho o que aconselham? Separar os quartos? Ou juntar?
(Marina) Eu acho sempre melhor separar, porque cada um tem uma temática, formas diferentes de lidar com o espaço. No entanto, os meus filhos por exemplo, já tiveram no mesmo quarto e a decoração tem de ser adaptada nesse sentido. As cores variavam entre o cru natural, o bege e o verde-lima.
Neste momento a nossa proposta seria apostar num tom neutro como o cinza e num tom pastel como o verde-água. São cores que facilmente ficam bem num menino como numa menina. E depois os acessórios dizem o resto. No âmbito da decoração achamos que as pessoas só começam a definir quando sabem o sexo do bebé. No vestuário já é diferente, acabam por apostar primeiro nos brancos, cremes e só depois mais tarde é que fazem um complemento.
No caso de haver mais do que um filho o que aconselham? Separar os quartos? Ou juntar?
(Marina) Eu acho sempre melhor separar, porque cada um tem uma temática, formas diferentes de lidar com o espaço. No entanto, os meus filhos por exemplo, já tiveram no mesmo quarto e a decoração tem de ser adaptada nesse sentido. As cores variavam entre o cru natural, o bege e o verde-lima.
Num quarto com dimensões razoáveis é sempre melhor optar por duas camas, ao invés do tradicional beliche, isto no caso de um quarto misto, e o mesmo acontece com os roupeiros, cada um deve ter o seu espaço próprio.
A parceria com a TCHEP vem acrescentar o vestuário à marca. Como é que funciona em termos de coleção? São vocês que a fazem? Que desenham?
(Cristina) Sim, somos nós que desenhamos e produzimos. Os tecidos são escolhidos em feiras internacionais e nacionais. Depois eu desenho a peça e é desenvolvido um protótipo. Por fim enviamos para as costureiras para que elas façam a produção de alguns tamanhos, claro que numa escala pequena, por enquanto.
Mas também queremos evoluir e produzir segundo outras influências. Criamos para as mães e para os seus bebés aquilo que achamos necessário, sempre tudo muito amoroso e a transbordar “fofura”. Porque é assim que se querem os bebés, confortáveis e amorosos.
Mollie & Mo
Roupa e Decoração Infantil personalizada.
(+351) 215 900 012
Rua Ferreira Borges, 30 Campo de Ourique - Lisboa
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It’s often said that two heads are better than one and in this case it’s no different. We sat down with Marina and Cristina, both partners of Mollie & Mo – a children clothing and décor brand, to get to know a little more about the project and the infinite world of children’s clothing and décor.
Recently you changed your name from "Quadrinhos da Mó". We are super interested in knowing a bit about your company and your incentive for the change?
(Cristina) For me it started several years ago when I began to design clothing, the whole creative process brought me so much joy. Soon I realized there was an unfulfilled hole in the market for teenagers between 12 to 14 years old. So I launched my business through TCHEP. The partnership with "Quadrinhos da Mó" came about because of personal initiative after seeing the store was for rent. I decided to go into the store and ask because during that time I had only sold online and directly to my clients. During that first encounter there was an instant connection between Marin and me. She was thinking about leaving the store to dedicate herself to her studio without a point of sale. After understanding her ultimate objective we were both able to benefit. We ended up joining together, me utilizing the store as a point of sale and Marina as a studio. (Marina) “Mollie & Mo” arose because we began to find that "Quadrinhos da Mó" was too limited for the type of product we were offering. Its humble, small-scale beginning didn’t align with our newfound ambition for expansion and new markets. Gustavo who is responsible for the commercial side of the business thought it made more sense to open a physical store and to expand our offering. We had been postponing the change albeit a large following on social networks because deep down we knew the name wasn’t strong enough. After numerous hours of brainstorming led by Gustavo (he begins to laugh) Mollie & Mó was finally born and everyone absolutely loved it. We kept “Mó” because when I was a little girl my grandma called me “Marinó” and it made sense to hold onto this meaningful memory.
“Mollie & Mo” enables us to expand our online business on an international scale therefore the change was inevitable. At the beginning our customers were a bit confused, they didn’t know how to react and thought that only part of the studio was open and could only enter by appointment. But we did our best to continuously communicate the venture between TCHEP and "Quadrinhos da Mó" and how we had the possibility to have a space for clothing and children décor within the same location and our clients began to accept it.
Who are Mollie and Mo, are they characters or a kind of mascot?
(Marina) Not at the moment no but it’s an idea that hasn’t been put aside. I really like children’s books and have thought about creating a kind of mascot that our clients easily identify with. Awhile back my daughter, Caetana, turned to me and said, "Oh mom, Mollie is the name of a mermaid!" That was basically when the ideas starting flowing, even starfish came up in the discussion. Either way, it’s an idea in formation.
What are the main concerns in a children's room?
(Marina) In this aspect, I think like a mother, I want the room to be comfortable, practical functional and not very complicated to organize every day. The main objective is to have just a few elements like four or five pillows that facilitate storage. If everything has its own place it’s much easier to have everything organized and beautiful. I’ve noticed in the past that some clients aren’t quite sure about what they want so we try and talk about color palettes and to decide on an overall theme. Afterwards we proceed with some fabric options and color combinations.
By conventional standards blue is immediately associated with boys décor and pink for girls. What is your theory as to why?
(Cristina) I think these kind of standards are derived from the type of education we’ve receive and our traditionalism. Nowadays things are starting to change, for example in Spain they use much more patterns and even paisley for boys in various tones. Here we are still very concentered on the typical norms.
(Marina) My daughter only likes pink. Even during carnival while choosing her costume you would think during this time her imagination would wander but no - the color still had to be pink. I think mostly girls and especially the younger ones have this tendency, it’s very rare for a little girl not to like pink. When it comes to boys I think this type of fixation doesn’t exist. At home both of my kids have their own cup and one is blue the other is pink and when Vicente gets ahold of the pink one he immediately says, “This isn’t my cup, it’s Caetana’s.”
We unconsciously instill this into our children. But today parents are much more open to other options and consider colors like gray, mint green, lilac, orange, etc. It’s all a matter of taste, openness and background. I definitely don’t think it’s some kind of unsaid rule but it helps children understand the distinction between genres.
What tones do you consider unisex?
Lime green, mint green and gray.
(Marina) Your best bet would a neutral shade like gray and a pastel shade like sea green. They are colors that are easily adaptable and work well for both genders. Then the décor elements will say the rest!
(Cristina) In the interior décor area I think parents only begin deciding when they know the sex of the baby. While in fashion it’s different they begin choosing safe bets like whites and beiges and only later on choose complements.
In the case of having more than one child, what do you recommend? Separate rooms or shared?
(Marina) I think it’s always better to have separate rooms because each room has its own theme and each child has their own way that they interact with the space. However, my children have shared the same room and the decor had to be adapted. The colors ranged from the off-white, beige and lime green. In the case of a mixed room that has reasonable dimensions it’s better to opt for two single beds instead of the traditional bunkbed and the same goes for the wardrobes, each one must have their own space.
The partnership with TCHEP was made to develop the clothing brand even more. How does it work in terms of collection, do you make everything and do all the designing?
(Cristina) Yes, we are the ones that are responsible for the design and production. We choose fabrics at international and national fairs. Afterwards I design a specific piece which is then developed into a prototype. Then this prototype is sent to our seamstresses for them to make a few sizes. But we also want to develop and produce according to other influences. We aim to create for mothers and their children what we believe is necessary, obviously always very sweet and adorable. Because that's how you want babies to feel – comfortable and loved.
Mollie & Mo
children clothing and décor brand
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Rua Ferreira Borges, 30 Campo de Ourique - Lisbon
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