Na Nomalism não temos por hábito ver o mundo a preto e branco, não dividimos as respostas em “sim” e “não” e também não acreditamos na existência de um “absolutamente certo” nem um “definitivamente errado”. Agora que esclarecemos algumas das questões existenciais que nos podem preencher o quotidiano, vamos falar como podemos fugir um bocadinho dele (do quotidiano, entenda-se)!
Para muitos de nós, o confronto com limitações conceptuais ou esquemas cromáticos pode parecer atrofiar a criatividade. Hoje queremos provar como pode acontecer exatamente o oposto. O desafio? Duas cores e um sem fim de padrões. O resultado? Soluções infinitas onde se prova que os limites existem para ser desafiados. Mas queremos levar o exercício a um nível (quase) olímpico: preto e branco. Vamos mostrar que trabalhar a preto e branco é tudo menos aborrecido e que uma paleta de cores neutra conjugada com múltiplos padrões pode dar vida a qualquer divisão (sim, dissemos qualquer divisão) de sua casa tornando-a num espaço sofisticado e intemporal.
1. As salas “arrojadas”
As riscas das almofadas e do tapete são pontos dinâmicos na sala e tornam-se “divertidas e modernas” quando conjugadas com elementos de geometria livre, como os quadros onde surgem vários elementos tipográficos, as texturas da manta do sofá (à esquerda) e do pouf e das coberturas das cadeiras (à direita). A natureza também está incluída através dos pássaros a negro na parede (à direita) e os elementos animais nas almofadas (à esquerda). Alternar entre cores sólidas e padrões é uma abordagem que contribui para aumentar e agitar a energia de qualquer divisão, devido às camadas que cria.
2. As casas de banho “inspiradas”
À esquerda, a designer Lindsey Coral Harper trouxe a natureza crua para um espaço que, muitas vezes é ignorado na decoração de uma casa. O papel de parede com padrão de falsa pedra contrasta de maneira harmoniosa e subtil com a pedra utilizada como base do lavatório. À direita, os padrões e texturas dos azulejos, do tapete e atoalhados preenchem o espaço com tendências naturais que contrastam com os elementos sólidos e neutros.
3. Os pátios “irreverentes”
Preto e branco talvez seja a paleta de cores que menos nos ocorre quando pensamos em espaços exteriores, que estão geralmente associados ao descanso e ao divertimento e por isso mesmo a cores mais vibrantes. Mas quem disse que não nos podemos divertir com estas duas cores também? Mais uma vez o truque é usar não ter receio de usar os padrões a nosso favor, tantos quantos quisermos, e misturá-los com apontamentos naturais.
4. Os quartos “surpreendentes”
A tranquilidade também pode ser construída através de contrastes. Num espaço dedicado ao descanso, é preciso não ter medo em relação à utilização do preto e branco. O truque é pensar em camadas, alternando entre as cores sólidas e os padrões. Se o receio de usar apenas o preto e branco for demasiado, basta incorporar na decoração áreas onde haja uma explosão de cor, tendo em mente que a elegância é conseguida ao manter o preto e branco em destaque.
5. Os berçários “crescidos”
De todas as divisões que falámos aqui, a escolha mais improvável para usar apenas estas duas cores seria o berçário. É verdade que a escolha do imaginário e dos objetos decorativos enriquecem a tela em branco (ou preto, em alguns casos) criada pelas cores sólidas, mas mais uma vez, os padrões voltam a ser os super-heróis desta história enriquecendo um cenário criado para estimular a criatividade dos mais pequenos.
A “lição” de hoje? É simples, seja qual for a divisão que estão a decorar, lembrem-se: “todas as salas agradecem um toque de preto”.
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